sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A crise portuguesa vai ser resolvida com a regionalização e com a legalização dos casamentos entre homossexuais...


Portugal não é um país, é um couto de brincalhões, que brincam ao Poder e que arranjam mil e uma patranhas para enganar o bom do Zé Povinho.
Vem este desbafo a propósito das últimas declarações do “nosso” Primeiro-Ministro que, para distrair o pessoal, decidiu levantar agora duas bandeiras políticas:

- a do casamento entre homosexuais;
- e a da regionalização do país, porque, segundo diz, é preciso distribuir o poder.

Só consigo entender este discurso de José Sócrates como uma tentativa desesperada e caduca de desviar a atenção dos portugueses do caos económico, político e judiciário em que Portugal está mergulhado.
De facto, num país com tantos problemas como o desemprego, a falência de avultado número de empresas, o colapso do sistema de saúde, o sector da educação em pé de guerra e milhares de pessoas desesperadas por não terem dinheiro para se alimentar, o Engº. de S. Bento determina como bandeiras do seu partido na próxima legislatura a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a questão da regionalização, já a seu tempo chumbada em referendo pelo Povo português.
Estas bandeiras, nas palavras de Sócrates, são o que define o PS como um partido da esquerda progressista e da esquerda do povo.
Esta afirmação só não é para rirmos a bom rir, porque a situação do país é mais para chorarmos do que para outra coisa.
De resto, se o PS voltar a ganhar as eleições, o Povo vai ficar entusiasmadíssimo com a regionalização do país, porque esta de certeza que nos irá salvar da crise, e também com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, facto que tornará a nossa sociedade mais livre (para a falta de decoro e para que cada vez haja mais relações e casamentos contra natura).
Para dar mais força às suas teses, o Secretário-Geral do PS aconselhou os militantes do seu partido a verem o filme “Milk”, que é a biografia de um dos primeiros políticos assumidamente homossexuais na América dos anos 70.
No meio do Povo há quem diga que este conselho, se for seguido por muitos, possibilitará que alguns “coelhos” saiam da toca e venham também eles assumir a sua homossexualidade.
Escrevo estas palavras porque já ouvi muita gente assumir esse ponto de vista e não porque seja minha grande convicção.
Tudo isto só prova que há políticos em Portugal cuja apetência pelo Poder não os deixa verem-se ao espelho para que, depois de se examinarem a si próprios, como não são estúpidos, tomem a decisão que melhor lhes convinha a eles e ao país, que é a de se afastarem para bem longe da área governativa.
Por outro lado, apesar de propostas desta natureza, sem qualquer sentido no espaço e no tempo, e completamente desfazadas da realidade, ainda é possível que Sócrates venha a ser o futuro Primeiro-Ministro deste cantinho da Europa, o que só por si diz bem do grau de politização do Povo português.
E assim se vai fazendo política em Portugal e o país ficando cada vez mais para trás em relação à Europa dos 27 e em todos os domínios da vida pública.

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